domingo, 9 de janeiro de 2011

Os meus meninos

Serão sempre os meus meninos
Estão a fugir-me
como água por entre os dedos
Já não são só meus
São eles próprios
Já não os posso agarrar
Cada um segue o seu caminho
Só os posso observar
e sentir o coração saltar
quando os vejo sair do trilho
Já não interessa falar
O que digo não é ouvido
Mas eu queria tanto
Vê-los sorridentes
Sem nada a esconder
Sempre contentes
Irem ao encontro dos sonhos
Lutarem por eles
Espremerem a sua vida
 e sentirem marcas úteis
Serem fortes
Vencerem os maus momentos
Serem felizes
Não pensarem só neles
mas também nos que os rodeiam.
Adoro os meus rebentos
São a fonte que não deixa a minha vida secar.

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